O caso que envolve o médico Luiz Antonio Garnica ganhou novos desdobramentos. Ele é suspeito de ter envenenado a própria esposa, a professora Larissa Rodrigues, de 37 anos, encontrada morta no apartamento do casal em março deste ano, em Ribeirão Preto (SP).
Segundo o advogado da família da vítima, o médico movimentou a conta bancária de Larissa no primeiro dia útil após o sepultamento dela. Foram feitos pagamentos de boletos, despesas pessoais e até cobrança de tags de estacionamento de shoppings. As transações foram realizadas utilizando o celular da professora, que estava em posse do suspeito e só foi entregue posteriormente à delegada do caso.
O corpo da vítima foi encontrado em estado de rigidez cadavérica, o que levantou suspeitas sobre o horário real da morte. Além disso, a polícia identificou tentativa de limpeza do apartamento, o que pode ter comprometido vestígios importantes para a perícia.
Outro fato que chamou atenção dos investigadores foi o depoimento de uma testemunha afirmando que a mãe do médico, uma mulher de 67 anos, estava procurando por chumbinho — substância comumente usada como veneno — pouco antes da morte da professora. As contradições no depoimento da sogra de Larissa também contribuíram para reforçar as suspeitas.
Com base nos elementos reunidos, a Polícia Civil solicitou e efetuou a prisão preventiva de Luiz Antonio e sua mãe nesta terça-feira (6). O caso segue em investigação.
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