O Tribunal do Júri de Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba, condenou a 27 anos, 1 mês e 15 dias de prisão a mulher acusada de matar a própria filha em 2007, no município de Quatro Barras. O crime foi motivado pelo desejo da avó de ficar com a guarda do neto.
A ré permaneceu foragida por 17 anos e foi localizada após o caso ganhar repercussão nacional em um programa de televisão especializado em fugitivos do Judiciário.
O Conselho de Sentença acolheu as teses do Ministério Público do Paraná, que apontou homicídio triplamente qualificado: por motivo fútil, por asfixia e com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
O julgamento ocorreu em Campina Grande do Sul porque, na época do crime, Quatro Barras integrava a mesma comarca.
Relembre o caso – No dia 12 de fevereiro de 2007, a denunciada e o então companheiro – já condenado a 21 anos de prisão – foram até a casa da vítima, almoçaram com ela e, em seguida, cometeram o homicídio. A mulher foi morta por asfixia, com um fio elétrico, e o corpo escondido embaixo da cama, sendo encontrado apenas dois dias depois.
A vítima deixou dois filhos: um menino de 5 anos e uma menina de apenas 9 meses. O crime teria sido praticado porque a avó queria ficar com a guarda do neto mais velho.