A Polícia Civil do Paraná está conduzindo uma investigação sobre o assassinato de uma mulher de 37 anos, ocorrido no dia 13 de setembro, em São Miguel do Iguaçu, região oeste do estado. Inicialmente tratado como um latrocínio (roubo seguido de morte), o caso passou a ser investigado como feminicídio após a análise de evidências.
O principal suspeito é o próprio marido da vítima, que foi preso 13 dias após o crime, escondido em um hotel da cidade. Segundo os investigadores, após efetuar um disparo fatal na cabeça da companheira, o homem teria usado o celular dela para enviar uma mensagem no grupo da família. Às 5h31 da manhã, o aparelho registrou a frase “bom dia povo”, numa tentativa de sustentar a narrativa de que ambos haviam sido vítimas de um assalto. No entanto, a polícia afirma que a mulher já estava morta desde as 5h20.
O conteúdo da mensagem causou estranhamento nos familiares, já que não era comum a vítima se expressar daquela forma. O grupo de mensagens havia sido criado para organizar a celebração do aniversário da mãe da vítima, que ocorreria no mesmo dia do crime.
As imagens captadas pelas câmeras de segurança da residência foram cruciais para esclarecer o ocorrido. Segundo o delegado responsável pelo caso, os registros mostram reflexos e sons captados por uma porta de vidro, indicando que o tiro foi disparado por volta das 5h20, enquanto a vítima ainda
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