A Secretaria de Estado da Saúde do Paraná (Sesa) atualizou as informações sobre os casos de intoxicação por metanol no estado. Até o momento, dois casos foram confirmados em Curitiba, envolvendo homens de 60 e 71 anos, que continuam internados. Além disso, uma primeira suspeita foi identificada na região Norte-Noroeste do Paraná, e outros quatro casos estão sendo investigados, em diferentes cidades do estado.
A mulher de Foz do Iguaçu que havia sido hospitalizada já recebeu alta, enquanto os outros pacientes continuam em tratamento nos hospitais locais, exceto o caso de Cruzeiro do Oeste, que foi transferido para Umuarama. Amostras biológicas de todos os casos foram coletadas e estão sendo analisadas pela Polícia Científica, com a confirmação ou descarte das suspeitas aguardada.
O Paraná tem monitorado de perto esses casos, com o apoio das prefeituras, e está garantindo atendimento médico adequado para as vítimas. A Sesa emitiu uma nota técnica alertando sobre a importância do monitoramento constante e da notificação compulsória dos casos. A comunicação de qualquer suspeita deve ser imediata para a Vigilância Municipal em Saúde.
O Ministério da Saúde enviou ao Paraná 160 ampolas do antídoto etanol farmacêutico para tratar a intoxicação por metanol. O tratamento é personalizado, com a dose calculada conforme o peso e o estado clínico do paciente. A dosagem pode variar entre a "dose de ataque" inicial e doses de manutenção, que podem durar até 24 horas, dependendo da gravidade do caso.
A Polícia Civil, em parceria com a Sesa e a Polícia Científica, está investigando a origem das bebidas adulteradas. Em Curitiba, foram apreendidas garrafas suspeitas, que estão sendo analisadas. A principal hipótese é de que uma das vítimas tenha misturado etanol automotivo com a bebida. A investigação continua para identificar possíveis fontes de comercialização ilegal de bebidas adulteradas.
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