O Corinthians enfrenta uma das maiores crises financeiras de sua história recente no cenário internacional. O clube soma aproximadamente R$ 120 milhões em condenações na Fifa, resultado de quatro processos perdidos e dois recursos negados na Corte Arbitral do Esporte (CAS).
A situação se agravou nesta semana, quando o Philadelphia Union, dos Estados Unidos, cobrou US$ 1,5 milhão (cerca de R$ 8 milhões) pela contratação do volante José Martínez, em 2024. O Corinthians havia pago apenas a primeira parcela e deixou de cumprir os demais depósitos.
Além deste caso, o clube ainda deve:
R$ 40 milhões ao Santos Laguna (México) pela contratação do zagueiro Félix Torres;
R$ 41 milhões a Matías Rojas, referente à rescisão contratual após atrasos salariais;
R$ 23,3 milhões ao Talleres (Argentina) pela compra de Rodrigo Garro;
R$ 6,7 milhões ao Shakhtar Donetsk (Ucrânia) pelo empréstimo de Maycon.
Atualmente, o Corinthians já está punido com o transfer ban, que o impede de inscrever reforços por três janelas. Caso não haja pagamento, a Fifa pode ampliar a punição, transformando-a em um bloqueio fixo até a quitação da dívida, além de aplicar sanções mais severas, como perda de pontos ou até rebaixamento, medida que já afetou o Cruzeiro em 2020.
A diretoria tenta negociar descontos e parcelamentos, mas encontra resistência dos credores. O caso mais emblemático é o de Félix Torres: enquanto o Corinthians ofereceu pagar 70% da dívida (R$ 28 milhões), o clube mexicano aceita, no máximo, reduzir para 90% (R$ 36 milhões).
O cenário mantém o futuro alvinegro incerto, pressionando dirigentes e torcedores, que temem que a crise financeira se transforme em um impacto esportivo ainda mais grave.
Quer que eu reescreva esse conteúdo em um formato mais jornalístico de portal regional (com chamada mais leve e objetiva) ou manter nesse tom explicativo e analítico?
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